quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Adorei o que esse cara disse!

http://doncarioca.blogspot.com/2010/06/amor-distancia.html

Um coração lá e outro cá!

Voltei!

Pensei em falar sobre economia, mas decidi falar de relacionamentos a distância.

Oh trem complicado!

Frase comum a toda história que me deparo:

“Como é difícil!”


E como se o fato por si só não já bastasse para tornar a vida um tormento e o coração tal qual um pássaro preso numa gaiola chamada razão.
Como se não bastasse o ser amado não está junto, nem perto, nem no mesmo continente e sim do outro lado do oceano.

“Não dá pra ir a pé!”

Como se o fato de termos culturas diferentes, que já se repeliriam naturalmente, já não trouxesse muitas dúvidas, situações constrangedoras e estressantes e por vezes as lágrimas. A compreensão torna-se o principal e indispensável ingrediente.
De ter vida à parte, dividida, meio aqui meio lá, muitas vezes nem tendo um pisado na terra do outro.
De ter a insegurança como amiga constante e fervorosa, uma pontinha de ciúmes que serve como espinho no peito, o medo de tudo passar como se não tivesse sido nada além de um poema numa folha de papel ou post em mais um blog, e sentir aquela angustia por não saber se aquele, sonhado, primeiro encontro um dia vai acontecer, se as juras de amor eterno vão se concretizar ou se os planos vão se realizar.


De não conhecê-lo por e com todos os sentidos:
- tato: toque, calor, força, contato, abraço.
- olfato: cheiro, cheirar, ser cheirada.
- paladar: beijar é boooooom!
- visão: ver (imagem de câmera é em 2D e ruuuuuuuuuuuim), conhecer e reconhecer os detalhes, os menores, aqueles que só dá pra vê se chegarmos bem juntinho.
- audição: reconhecer de olhos fechados a voz na multidão, conhecer todos os tons e “nuances”, aquela que é só dele.


Não fosse suficiente tudo isso e muito mais, que cada um que tem seu amor distante sabe de cor e salteado, vem a parte dos “amigos” e familiares, que, nobremente, em nome de seu bem estar e felicidade, começam a famosa campanha contra essa “perda de tempo” (=relacionamento) e “ilusão” (sentimentos). Desconsideram tudo que você fala, afinal você está num surto e deve passar por tratamento intensivo, e passam a te fazer sabatinas e interrogatórios que acabam em acusações sem aviso prévio sobre a outra pessoa. Se você faz o gênero explosivo, vira bate-boca, se você se cala, parece massacre.
E os olhares? Nem quero descrever. (Até comecei, mas apaguei e desisti. É melhor assim!)
Eu só queria saber umas coisas: qual a diferença em sofrer por alguém daqui ou alguém de lá? O coração parte, racha, quebra do mesmo jeito.
TODAS as relações de casais amigos de infância, que se conheciam até a alma, deram certo?
Todo estrangeiro é estranho?
Ontem uma amiga (Sanny, ruiva gata) me perguntou, “será para que para eles (estrangeiros) somos também tão estranhos? Minha resposta e a de qualquer um que tenha o mínimo de bom senso: SIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIM!
Então, por que essas campanhas também não são encabeçadas toda vez que se começa um relacionamento “convencional”. Por que não insistem para você terminar quando você começa a namorar o carinha da esquina, ou colega do trabalho, ou o amigo da faculdade, ou mesmo “irmão” da igreja?


Desde que conheci Hamdi, um tunisiano muito gato, que venho fuçando blogs, sempre gostei de blogs, mas fucei tanto agora, que acabei criando esse. E as histórias que ouvi foram incríveis, vão de estremo a estremo, da felicidade suprema do amor e da superação, ao ódio e a dor da separação. Histórias trágicas, lindas, fortes, recheadas de SENTIMENTOS, leiam bem, SENTIMENTOS, histórias de VERDADE, com GENTE de carne e osso, que tem sangue nas veias, uma alma e um coração. NÃO fantasia ou faz de conta. Pessoas que mudaram suas concepções, seus estilos, seus endereços, suas vidas e foram felizes ou não, ou ainda estão tentando. PESSOAS, que lutam dia-a-dia contra a distância “dos mundos”, dos corpos, dos olhos, mas nunca do coração.

Depois que passei a viver isso e experimentar em minha vida algo como a vida dessas pessoas, passei a admira-las e respeitá-las de forma tal que hoje me vi escrevendo deste tanto, para tentar passar, a quem lê, um pouquinho do que elas, assim como eu, provam todos os dias.
Amigos, parentes e todo e qualquer um, que venha um dia a conviver com um “lunático” (habitante do mundo da lua... kkk), como eu e muitos outros que já tive o prazer de conhecer, ACREDITEM, nós temos em nossos corações todos esses medos e dúvidas que vocês “juram de pés juntos” que desconhecemos. Acreditem, o que SENTIMOS, em nada, difere do que sentimos por aquele nosso ultimo namorado que apresentamos a vocês, talvez seja até maior.


O amor a distancia também é divino e é das antigas, porque os sentimentos vão além dos “pegas”, das noites “calientes”, dos fins de semana românticos ou da presença. É convivência, crer no impossível e no ser humano, é se achegar a Deus – como a cola que uniu-os –, é trocar mensagens/SMS e vibrar como se tivesse ouvido aquilo no “pé do ouvido”. É falar por dois minutos e ganhar uma injeção de ânimo com validade de 24 48 horas ou mais. É sonhar com olhos abertos, sentir-se cheio e querer transbordar para o mundo, falar para todos que...


Ops!


Parece que me empolguei.


Desculpem!


Afinal estamos falando de relacionamentos a distancia e eles não existem, são histórias de gente que não tem nada a fazer.


Que pena!



Fui!

Segundo dia!

Bom dia!
Realmente gostei dessa história de ter um blog, olha eu aqui outra vez.
Ontem passei o dia pensando em textos e temas,
mas foi um dia cheio e conturbado,
sendo assim, as palavras, temas e textos se foram com o vento.
Como num vendaval.
Vou ver se me restou alguma folha de idéia, solitária, ao meu redor.
Achando, volto e posto algo. Divido com vocês um pouco de mim.
Grande beijo!
Paz e bem!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

1 2 3 goooooooooooooooo!

Oi, eu sou a Andréia e esta é a primeira postagem deste blog, é mais um teste que uma postagem.
Sempre quis ter um blog, escrever e ver se o que eu escrevia causaria alguma reação. De antemão aviso aos jornalistas que não sou jornalistas, aos escritores que não sou escritora, aos poetas que não sou poeta. Sou administradora, mulher, observadora da vida e uma curiosa. Não sei onde isso vai dá, não sei se esse é o primeiro e último post - espero que não -, mas conto com vocês, com suas opiniões, sugestões e para ajudarem no português e nas outras línguas em que eu possa vir a postar.
Paz e bem!