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sábado, 9 de novembro de 2019

quando você partiu... by me

Resultado de imagem para solidão

quando você partiu, todos sorriram, menos eu
quando você partiu, eu fiquei ao seu lado e você nem viu
quando você partiu, eles sofreram e você não ligou
quando você partiu, eu pedi pra voltar mas você já não estava lá
quando você partiu, eu quiser voltar mas você nunca esteve lá
quando você partiu, eu sofri e você preferiu esperar
quando você partiu tudo ficou cinza, porque você nunca quis pintar
quando você partiu, eu chorei, solucei, gritei e você não se importava
quando você partiu, eu tentei ser forte, você liberado
quando você partiu, o mundo ruiu e eu sumi
quando você partiu, você sorriu
quando você partiu, elas chegaram
quando você partiu, elas ficaram
quando você partiu, elas partiram
quando você partiu, outras chegaram
quando você partiu, eu descobri que nunca fui além de nada pra você
quando você partiu, você se achegou, se fez de amigo e amigo foi
quando você partiu de novo, tirou meu chão
quando você partiu, eu virei solidão

Andréia Mara

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Pesadelo by me


hoje senti uma solidão profunda.
corri para os braços de minha mãe, como sempre engoli as lágrimas e sorri, conversei, assisti novela e até ouvi musica. Mas a dor que me consumia não sumiu, agora venho escrever, para ver se mato isso de vez. Expor esse tipo de coisa sempre faz bem. Sempre ajuda a exorcizar.
A muito descobri que a dor cria arte, pois vem dela as mais belas obras que esse mundo já viu. Corações partidos fizeram a humanidade evoluir. A solidão escreveu tragédias e comédias. Pintou o dark e o renascimento.
A minha dor não vai criar obras, nenhuma, pois certamente deletarei isso um dia, sem publicar. Afinal a regra número 1 da minha vida é não me expor mais do que já o faço com tanta destreza. Mas a dor está aqui e eu quero exorcizá-la antes de chegar a cama. Não quero ter pesadelos. Não quero contaminar meu leito nupcial. Ah! Não falei, sou casada, recém-casada, e claro que isso é o desabafo de uma mulher que sonhou em ter uma família, com direito a marido, filhos e, se não fosse pedir muito, um cachorro. Mas pedi demais. O marido passa dias sem falar, fechado, trancado, lacrado em si. Não quer mais que divida com ele, nem nada divide comigo. Já disse que desistiu. (isso doeu e dói pra caramba). Eu rezo, apenas posso fazer isso. Minto, eu também choro. Choro muito, porque o amo. Amo tanto, meu Deus como eu amo esse homem. Se pudesse viver cada minuto que vivi com ele, viveria novamente, repedidas vezes. Mas ele desistiu. No dia, quer dizer, na noite que ele me disse isso, vivi o maior pesadelo que já vivi e olhe que sou boa em pesadelos acordada. O dia seguinte foi de uma ausência, de uma dor, de uma saudade, de uma frustração sem tamanho, não encontro a palavra para descrever isso. Chorei muito. Como choro agora só de pensar que em breve tudo estará acabado, que ele estará fisicamente distante, a distancia que hoje seu coração já está.
Como não queria viver esse momento, mas viverei e sobreviverei. Mais uma vez sozinha, realmente, sozinha. Sou "a mulher mais incrível! que ele já conheceu e é uma honra está contigo". As conjugações se misturam, assim como as idéias. Eu fico com a dor de ouvir isso e ter que entender que nada sou, que tais palavras, só querem me dizer isso, que nada sou. Que nada sou para alguém que é tudo para mim.
Hoje ouvi uma música, sem saber quem cantava ou seu nome, e reconheci meu pensamento de vida nela, sempre pensei que a vida era como uma festa, solitária e monótona só até encontrarmos nosso parceiro perfeito e então podermos dançar juntos até que a festa acabasse. Músicas românticas, agitadas, pesadas, sem nunca soltarmos a mão um do outro. Sem desistir.
Vi seu sorriso lindo hoje, várias vezes, e nenhuma delas era para mim. Ele sabe o tanto que amo seu sorriso, mas nenhuma vez foi para mim. O chamei varias vezes, para conversar, contar besteiras e tentar  ver aquele sorriso direcionado a mim, mas ele não me respondeu, me ignorou. Doeu mais. Como pode acabar assim?
Fui despejada do paraíso e nem mandaram aviso prévio.
Agora é outro dia, já tenho 2 minutos desse novo dia, estou cansada, queria deitar, mas queria encontrá-lo dormindo, queria aproximar minha mão do corpo dele e deixar lá, para que eu possa dormir mais rápido. Quando durmo em seus braços, nenhum monstro me pega durante a noite. Ele é meu príncipe e me defende de todo mal. Na verdade ele é meu gladiador. Mas ele não gosta, dói o braço.
Ele não sabe o quão feliz sou só por está com ele? Que eu do defendo dos monstros de verdade que insistem em destruir nosso casamento? Que se eu pudesse daria o céu, com todas as estrelas para ele? Só para ver seu sorriso de novo, para mim. A se ele soubesse o quão é precioso seu abraço, seu beijo. Meu Deus, o que está acontecendo? Por que não posso ter minha família? Eu só queria isso!
Queria sair dessa cadeira e correr para os braços abertos dele, sem ter que pedir para ele me abraçar.

(1 ano e meio se passou, muito pouco mudou, barreiras foram criadas, sonhos despedaçados, confiança aniquilada, palavras tristes que se repetiram, várias e várias vezes, mas a esperança revestida de amor, fica... Deus sabe como eu ainda o amo)

sábado, 2 de abril de 2011

Despedidas e reencontros

Don't be dismayed by good-byes. 
A farewell is necessary before you can meet again. 
And meeting again after moments 
or a lifetime 
is certain for those who are friends. 
Richard Bach





Não desanime por despedidas. 
Uma despedida é necessária antes que você possa encontrar novamente. 
E o reencontro depois de momentos 
ou uma vida inteira 
é certeza para aqueles que são amigos. 
Richard Bach

quinta-feira, 31 de março de 2011

Despedidas


Eu não sei deixar ninguém partir, 
eu não sei escolher, 
excluir, 
deletar. 
São as pessoas que resolvem me deixar. 
Tati Bernardi

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Divórcio by e-mails‏

(esse é mais um daqueles e-mails da moda, que recebemos um tanto de vezes, mas que são bons, de repente o conteúdo não é para nós, mas a mensagem vai mais além do conteúdo. Sendo assim, boa leitura!)



Naquela noite, enquanto minha esposa servia o jantar, eu segurei sua mão e disse: "Tenho algo importante para te dizer". Ela se sentou e jantou sem dizer uma palavra. Pude ver sofrimento em seus olhos. 

De repente, eu também fiquei sem palavras. No entanto, eu tinha que dizer a ela o que estava pensando. Eu queria o divórcio. E abordei o assunto calmamente. 
Ela não parecia irritada pelas minhas palavras e simplesmente perguntou em voz baixa: "Por quê?" 
Eu evitei respondê-la, o que a deixou muito brava. Ela jogou os talheres longe e gritou "você não é homem!" Naquela noite, nós não conversamos mais. Pude ouví-la chorando. Eu sabia que ela queria um motivo para o fim do nosso casamento. Mas eu não tinha uma resposta satisfatória para esta pergunta. O meu coração não pertencia a ela mais e sim a Jane. Eu simplesmente não a amava mais, sentia pena dela. 
Me sentindo muito culpado, rascunhei um acordo de divórcio, deixando para ela a casa, nosso carro e 30% das ações da minha empresa. 
Ela tomou o papel da minha mão e o rasgou violentamente. A mulher com quem vivi pelos últimos 10 anos se tornou uma estranha para mim. Eu fiquei com dó deste desperdício de tempo e energia mas eu não voltaria atrás do que disse, pois amava a Jane profundamente. Finalmente ela começou a chorar alto na minha frente, o que já era esperado. Eu me senti libertado enquanto ela chorava. A minha obsessão por divórcio nas últimas semanas finalmente se materializava e o fim estava mais perto agora. 
No dia seguinte, eu cheguei em casa tarde e a encontrei sentada na mesa escrevendo. Eu não jantei, fui direto para a cama e dormi imediatamente, pois estava cansado depois de ter passado o dia com a Jane. 
Quando acordei no meio da noite, ela ainda estava sentada à mesa, escrevendo. Eu a ignorei e voltei a dormir. 
Na manhã seguinte, ela me apresentou suas condições: ela não queria nada meu, mas pedia um mês de prazo para conceder o divórcio. Ela pediu que durante os próximos 30 dias a gente tentasse viver juntos de forma mais natural possível. As suas razões eram simples: o nosso filho faria seus exames no próximo mês e precisava de um ambiente propício para preparar-se bem, sem os problemas de ter que lidar com o rompimento de seus pais. 
Isso me pareceu razoável, mas ela acrescentou algo mais. Ela me lembrou do momento em que eu a carreguei para dentro da nossa casa no dia em que nos casamos e me pediu que durante os próximos 30 dias eu a carregasse para fora da casa todas as manhãs. Eu então percebi que ela estava completamente louca mas aceitei sua proposta para não tornar meus próximos dias ainda mais intoleráveis. 
Eu contei para a Jane sobre o pedido da minha esposa e ela riu muito e achou a idéia totalmente absurda. "Ela pensa que impondo condições assim vai mudar alguma coisa; melhor ela encarar a situação e aceitar o divórcio" ,disse Jane em tom de gozação. 
Minha esposa e eu não tínhamos nenhum contato físico havia muito tempo, então quando eu a carreguei para fora da casa no primeiro dia, foi totalmente estranho. Nosso filho nos aplaudiu dizendo "O papai está carregando a mamãe no colo!" Suas palavras me causaram constrangimento. Do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa, eu devo ter caminhado uns 10 metros carregando minha esposa no colo. Ela fechou os olhos e disse baixinho "Não conte para o nosso filho sobre o divórcio" Eu balancei a cabeça mesmo discordando e então a coloquei no chão assim que atravessamos a porta de entrada da casa. Ela foi pegar o ônibus para o trabalho e eu dirigi para o escritório. 
No segundo dia, foi mais fácil para nós dois. Ela se apoiou no meu peito, eu senti o cheiro do perfume que ela usava. Eu então percebi que há muito tempo não prestava atenção a essa mulher. Ela certamente tinha envelhecido nestes últimos 10 anos, havia rugas no seu rosto, seu cabelo estava ficando fino e grisalho. O nosso casamento teve muito impacto nela. Por uns segundos, cheguei a pensar no que havia feito para ela estar neste estado. 
No quarto dia, quando eu a levantei, senti uma certa intimidade maior com o corpo dela. Esta mulher havia dedicado 10 anos da vida dela a mim. 
No quinto dia, a mesma coisa. Eu não disse nada a Jane, mas ficava a cada dia mais fácil carregá-la do nosso quarto à porta da casa. Talvez meus músculos estejam mais firmes com o exercício, pensei. 
Certa manhã, ela estava tentando escolher um vestido. Ela experimentou uma série deles mas não conseguia achar um que servisse. Com um suspiro, ela disse "Todos os meus vestidos estão grandes para mim". Eu então percebi que ela realmente havia emagrecido bastante, daí a facilidade em carregá-la nos últimos dias. 
A realidade caiu sobre mim com uma ponta de remorso... ela carrega tanta dor e tristeza em seu coração..... Instintivamente, eu estiquei o braço e toquei seus cabelos. 
Nosso filho entrou no quarto neste momento e disse "Pai, está na hora de você carregar a mamãe". Para ele, ver seu pai carregando sua mão todas as manhãs tornou-se parte da rotina da casa. Minha esposa abraçou nosso filho e o segurou em seus braços por alguns longos segundos. Eu tive que sair de perto, temendo mudar de idéia agora que estava tão perto do meu objetivo. Em seguida, eu a carreguei em meus braços, do quarto para a sala, da sala para a porta de entrada da casa. Sua mão repousava em meu pescoço. Eu a segurei firme contra o meu corpo. Lembrei-me do dia do nosso casamento. 
Mas o seu corpo tão magro me deixou triste. No último dia, quando eu a segurei em meus braços, por algum motivo não conseguia mover minhas pernas. Nosso filho já tinha ido para a escola e eu me vi pronunciando estas palavras: "Eu não percebi o quanto perdemos a nossa intimidade com o tempo". 
Eu não consegui dirigir para o trabalho.... fui até o meu novo futuro endereço, saí do carro apressadamente, com medo de mudar de idéia...Subi as escadas e bati na porta do quarto. A Jane abriu a porta e eu disse a ela "Desculpe, Jane. Eu não quero mais me divorciar". 
Ela olhou para mim sem acreditar e tocou na minha testa "Você está com febre?" Eu tirei sua mão da minha testa e repeti "Desculpe, Jane. Eu não vou me divorciar. Meu casamento ficou chato porque nós não soubemos valorizar os pequenos detalhes da nossa vida e não por falta de amor. Agora eu percebi que desde o dia em que carreguei minha esposa no dia do nosso casamento para nossa casa, eu devo segurá-la até que a morte nos separe. 
A Jane então percebeu que era sério. Me deu um tapa no rosto, bateu a porta na minha cara e pude ouví-la chorando compulsivamente. Eu voltei para o carro e fui trabalhar. 
Na loja de flores, no caminho de volta para casa, eu comprei um buquê de rosas para minha esposa. A atendente me perguntou o que eu gostaria de escrever no cartão. Eu sorri e escrevi: "Eu te carregarei em meus braços todas as manhãs até que a morte nos separe". 
Naquela noite, quando cheguei em casa, com um buquê de flores na mão e um grande sorriso no rosto, fui direto para o nosso quarto onde encontrei minha esposa deitada na cama - morta. 
Minha esposa estava com câncer e vinha se tratando a vários meses, mas eu estava muito ocupado com a Jane para perceber que havia algo errado com ela. Ela sabia que morreria em breve e quis poupar nosso filho dos efeitos de um divórcio - e prolongou a nossa vida juntos proporcionando ao nosso filho a imagem de nós dois juntos toda manhã. Pelo menos aos olhos do meu filho, eu sou um marido carinhoso. 
Os pequenos detalhes de nossa vida são o que realmente contam num relacionamento. Não é a mansão, o carro, as propriedades, o dinheiro no banco. Estes bens criam um ambiente propício a felicidade mas não proporcionam mais do que conforto. Portanto, encontre tempo para ser amigo de sua esposa, faça pequenas coisas um para o outro para mantê-los próximos e íntimos. Tenham um casamento real e feliz! 



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Se você não dividir isso com alguém, nada vai te acontecer. 
(eis porque postei)
Mas se escolher enviar para alguém, talvez salve um casamento. 
Muitos fracassados na vida são pessoas que não perceberam que estavam tão perto do sucesso e preferiram desistir.

(Não desista fácil de nada nem de ninguém! Mesmo que não esteja fácil. Tudo na vida é fase, passa.)